A importância dos exames de H1N1 na gravidez
Publicado em : 10/04/2018
A H1N1, conhecida também como gripe suína, é causada pelo vírus influenza A H1N1, e é uma doença que afeta bastante a população em geral, mas principalmente as gestantes.
A H1N1 afetas as gestantes com o risco de quadro de pneumonia e insuficiência respiratória, podendo causar o parto prematuro ou a morte na gravidez, portanto, as grávidas devem ter um cuidado redobrado nas medidas de prevenção do vírus e tomar a vacina após o 3º mês de gestação.
A vacina diminui o risco de contaminação e atenua seus sintomas, mas não impede que a infecção ocorra. Então, as grávidas que tenham sido vacinadas ao manifestarem sintomas de gripe como febre, tosse e dor de garganta devem comunicar seu médico para uma avaliação e realização de exames imediatos.
Os sintomas da H1N1 na gravidez são os mesmos da gripe comum, porém mais intensos, e incluem febre alta, dor de cabeça, dor de garganta, mal-estar e em algumas gestantes há vômito e diarreia. Tosse, dores no corpo, dificuldade para respirar, sensação de falta de ar, catarro com vestígios de sangue, pontas dos dedos arroxeadas ou lábios azulados e diminuição dos movimentos do feto também costumam estar presentes.
Para diferenciar estes sintomas dos que ocorrem na gripe comum deve-se fazer exames de sangue, raio-x do pulmão e ultrassonografia para verificar se há pneumonia ou outras complicações respiratórias, e se o bebê está bem.
Se o exame confirmar a HIN1, deve-se iniciar o tratamento, que é mesmo em gestantes e pacientes comuns. Ele é feito com medicamentos como o Tamiflu, que deve ser indicado pelo obstetra após a avaliação do risco/benefício.
É muito importante que a gestante procure o médico ou vá ao posto de saúde nas primeiras 48 horas do início dos sintomas, pois é cientificamente comprovado que o Tamiflu é mais eficaz quando é tomado nos primeiros sinais da gripe H1N1.
Por terem um risco aumentado de parto prematuro, as gestantes devem ir ao hospital e se estiverem no final da gravidez, podem ter que permanecer internadas até a cura da doença.
Se a mãe for contaminada com o vírus da gripe H1N1 durante o pós-parto, nos primeiros 6 meses de vida do bebê, deve-se evitar estar muito próxima dele para que ele não seja contaminado, porque esta doença é mais grave quando afeta bebês até 6 meses de vida, que não podem ser tratados com Tamiflu e nem ser vacinados.
A mãe pode continuar amamentando, porque não há provas que o vírus passe pelo leite materno, no entanto, sempre que estiver perto do bebê ou amamentando é mais seguro usar sempre uma máscara cirúrgica que se compra nas farmácias para cobrir o nariz e a boca, ou retirar o seu leite com uma bombinha para que outra pessoa dê ao bebê.
Além da vacinação, gratuita e prioritária para todas as gestantes, medidas simples de higiene ajudam a evitar a disseminação da gripe comum e H1N1. São elas:
- Lave as mãos com frequência, principalmente antes das refeições;
- Carregue com você um álcool em gel antisséptico para as mãos;
- Evitecolocar as mãos no nariz, olhos ou boca;
- Evite contato com pessoas gripadas;
- Mantenha os ambientes bem arejados;
- Evite multidões e principalmente locais fechados.
Portanto, se você é gestante, redobre os seus cuidados com a H1N1. E no primeiro sinal de um desses sintomas acima citados vá ao médico urgentemente e faça os exames preventivos no Laboratório Base.